Corpos, despidos de sua pele, ardem.
O seio da terra se abre em gozo e luto.
Possessão, fúria, êxtase divino.
E por fim, o doce lamber de lábios da morte, que chega, virgem, branca, e possui os corpos corrompidos pela podridão selvagem e profunda.
"Não me deixe!" grita a mulher do ferreiro, em meio aos lenços manchados.
Pétalas caem sobre as costas de cavalos decrépitos e corrompidos pelo inumano prazer de fecundar.
"Onde está mamãe? Onde está mamãe" pergunta o jovem com as pedras.
Tempo, tempo, tempo, tempo...
Pare!
Mata, corrói, esquece, lembra...
"Agarra-me pelos cabelos",diz ele "se queres sobreviver".
Ela vive!
Ela vive!
ELA VIVE!!